Por Helena Buarque
Toda vez que um balão sobe lá no alto, tem alguém que se pergunta “como é que esse negócio consegue flutuar?”. É para isso que estamos aqui, para explicar como funciona o voo de balão e a física por trás desse processo.
Um balão funciona com base no princípio da flutuabilidade, que foi a grande sacada dos inventores desse veículo que desafia a lei da gravidade. Ele usa o ar quente, que é menos denso que o ar frio, para subir. Tá bom! Mas o que isso quer dizer?
Primeiro, precisamos garantir o aquecimento do ar. Um queimador de propano que fica abaixo do balão aquece o ar que está dentro do balão. O ar que está envolto pelo tecido do balão fica quente, se expande e fica menos denso que o ar frio que está fora.
Por conta da sua menor densidade, o ar quente no balão cria uma força de flutuação para cima, que é maior que o peso do balão, a cesta e os passageiros somados. É essa força de flutuação que faz com que ele suba.
O piloto controla a altitude do balão regulando a intensidade da chama do queimador: mais calor aquece o ar mais rápido, fazendo com que o balão suba. Um fluxo menor de calor, ou a interrupção do calor, permite que o balão esfrie e desça. E é só isso que o piloto controla, já que ele não consegue definir a direção para onde o balão vai. Quem fica com essa escolha é o vento. Por isso é importante que o piloto saiba escolher a hora, as altitudes a posição de início de cada voo de balão.
Para pousar, o piloto reduz o calor do queimador, o que faz com que o balão esfrie e desça lentamente. Tem um sistema de freio que desacelera a descida e permite pousar o balão suavemente no chão.
Agora que você entendeu como que o voo de balão funciona, só falta agendar o seu passeio de balão aqui na WOW. Estamos te esperando!
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